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Irisina: a nova promessa do corpo perfeito

    90cm de busto, 60cm de cintura e 90cm de quadril. Essas são as medidas do corpo perfeito. Chegar nelas é quase o desafio dos deuses. Na tentativa, muitas mulheres apostam nas dietas. Dieta do chá verde, dos pontos, da proteína, da linhaça, da Lua e do Sol. São muitas as receitas que prometem o resultado do corpo ideal. Mas o que essas dietas prometem, em sua maioria, é a perda de peso rápida, com pouco ou nenhum esforço. Você acredita? Se sua resposta for não, continue lendo este artigo.

    De fato. Cientistas já comprovaram que, o que emagrece é manter uma alimentação balanceada e atividade física regular. O resto é balela. Ou quase. A mais nova descoberta feita na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, foi o fato de o hormônio irisina ser o responsável pelo emagrecimento durante a prática da atividade física. A irisina é um hormônio produzido pelo nosso organismo, no músculo, estimulando determinadas células adiposas a transformar gordura em calor, aumentando, assim, o metabolismo celular.

    Segundo os pesquisadores, a irisina age quando do se pratica atividade física. Ela é produzida pelo organismo, ativando, em determinadas células de gordura, a termogênese. hormônio produzido pelo nosso organismo, no músculo, estimulando determinadas células diposas a transformar gordura em calor, aumentando, assim, o metabolismo celular.

    Mas não é tão simples assim. A irisina só começa a fazer efeito no corpo, ou seja, começa a queimar gordura, após 21 dias de treino intensivo. Por isto, é necessário uma rotina de treino seguida fielmente para quem pensa em perder os quilinhos a mais.

    Outro diagnóstico mostra que, se a atividade física for suspensa, o organismo reduz a produção de irisina e a energia volta a ser estocada como forma de gordura.

    Irisina em gotas

    Bem, 21 dias parece muito tempo para quem tem pressa de chegar bem rápido ao corpo perfeito. Por isso os pesquisadores estão pensando em gotinhas milagrosas – uma versão sintética da irisina. Os estudos já começaram para a alegria das mais cheinhas.

    Os cientistas injetaram o hormônio em camundongos obesos e com dieta hipercalórica. Notaram que os ratinhos perderam 2% do peso corporal, em torno de 4 quilos quando comparado ao seres humanos, durante 6 meses. Mas as pesquisas ainda continuam, já que ainda não foram descobertas as reações em seres humanos e seus efeitos colaterais, se usada em excesso.

    Para criar uma droga que possa ser usada em humanos, os cientistas tentando “colar” a irisina em moléculas de anticorpos, as proteínas de defesa do sistema imunológico, para só depois injetá-las no sangue. Isso é necessário para que droga não entre em degradação na corrente sanguínea

    Porém, se tudo der certo e for comprovado que os efeitos da irisina sintética não causam danos à saúde, o uso em humanos será experimentado já em 2013.

    Para os pesquisadores, será o maior combate da obesidade na história.